Vereador Alemão chama ex-prefeito Saul Nunes Bemerguy de “defunto” e gera polêmica sobre incoerência política e omissão no papel de fiscalização
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal realizada nesta quinta-feira (11), o vereador Alemão (PSD), integrante da base aliada do atual prefeito Plínio Cruz (Republicanos), protagonizou uma declaração polêmica ao afirmar que falar sobre a gestão do ex-prefeito Saul Nunes Bemerguy (MDB) seria "querer ressuscitar defunto". A fala ocorreu em meio a um debate acalorado com o vereador Paulo Bardales (PL), que vinha cobrando esclarecimentos sobre a atuação da atual administração.
A declaração soa, no mínimo, incoerente e politicamente desastrosa. O vereador Alemão foi eleito justamente pelo grupo político liderado por Saul Nunes Bemerguy e ocupa a cadeira no Legislativo graças ao respaldo do ex-prefeito. Atacar a memória política de quem o alavancou demonstra não apenas ingratidão, mas também falta de coerência com sua própria trajetória eleitoral.
Outro ponto que expõe a fragilidade do discurso do vereador é sua tentativa de justificar a falta de posicionamento crítico em relação à atual gestão sob o argumento de que "o papel do vereador é fiscalizar". Ora, a fiscalização é justamente a principal atribuição de qualquer vereador, prevista na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município, função que Alemão tem se mostrado reticente em exercer quando se trata da administração da qual faz parte como aliado.
Na prática, a postura do vereador reforça a percepção de blindagem política e alinhamento incondicional ao Executivo, ignorando as responsabilidades constitucionais do cargo. Atacar a gestão anterior para fugir do debate sobre os problemas atuais soa mais como manobra diversionista do que como exercício legítimo de mandato.
O episódio expõe contradições e levanta questionamentos sobre o compromisso do vereador Alemão com a transparência, a independência do Legislativo e, principalmente, com o eleitorado que o elegeu.
A declaração soa, no mínimo, incoerente e politicamente desastrosa. O vereador Alemão foi eleito justamente pelo grupo político liderado por Saul Nunes Bemerguy e ocupa a cadeira no Legislativo graças ao respaldo do ex-prefeito. Atacar a memória política de quem o alavancou demonstra não apenas ingratidão, mas também falta de coerência com sua própria trajetória eleitoral.
Outro ponto que expõe a fragilidade do discurso do vereador é sua tentativa de justificar a falta de posicionamento crítico em relação à atual gestão sob o argumento de que "o papel do vereador é fiscalizar". Ora, a fiscalização é justamente a principal atribuição de qualquer vereador, prevista na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município, função que Alemão tem se mostrado reticente em exercer quando se trata da administração da qual faz parte como aliado.
Na prática, a postura do vereador reforça a percepção de blindagem política e alinhamento incondicional ao Executivo, ignorando as responsabilidades constitucionais do cargo. Atacar a gestão anterior para fugir do debate sobre os problemas atuais soa mais como manobra diversionista do que como exercício legítimo de mandato.
O episódio expõe contradições e levanta questionamentos sobre o compromisso do vereador Alemão com a transparência, a independência do Legislativo e, principalmente, com o eleitorado que o elegeu.
Comentários
Postar um comentário